sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Baixar Livros

ATENÇÃO
Caros, esse post foi escrito em 2011 na época do meu TCC de Psicanálise. Atualmente esses links não estão mais funcionando. Não possuo todos esses livros, infelizmente não baixei na época pq não ia utilizar no trabalho, mas tenho outros materiais comigo e posso mandar. caso alguém queira. Só deixar o e-mail nos comentários.

Abraços




Decidi fazer minha monografia consultando somentes as obras originais dos autores. Nada de alguém disse, que alguém disse, que alguém disse. Comecei com Freud (alguém surpreso?) Baixei a obra completa dele, fui no ctrl + F, achei o que eu queria, imprimi, li, marquei, risquei, anotei, devorei. Depois fui ao “livro de papel” conferi tudo, anotei as páginas e estava finalizada a parte freudiana do meu trabalho.

Foi aí começaram os aborrecimentos,  não encontro obras de Lacan, Melanie Klein e Winnicott em português. Até consigo ler em espanhol mas devido a quantidade de termos específicos acabo demorando o triplo do tempo. E tempo é algo que definitivamente não estou tendo.

Não acho os livros digitais substituem os livros de papel, mas na hora de procurar alguma coisa ter os livros em PDF facilita muito. Então é melhor ter os dois.

No momento atual tenho folheado livros e livros, página por página, sentindo falta desesperadamente do Ctrl +F. Mandei email pra centenas de amigos pedindo mais livros. Tô arriscando ler Lacan em francês, contudo mais empolgada com a língua francesa do que em entender Lacan.  A busca virtual continua e acabei até encontrando algumas coisinhas.


Dentre minhas descobertas vim compartilhar com vocês o link do 4shared pra baixar este livro de Donald Woods Winnicott , O brincar e a realidade em pdf. Está em Português, português do Brasil, puro português lindo e maravilhoso. 

Já testei o link, baixem sem medo. 






Link para A FAMÍLIA E O DESENVOLVIMENTO INDIVIDUAL de Winnicott
http://www.4shared.com/get/kkpKaTvo/Winnicott-Familia_e_desenvolvi.html
Também em Português.








Link para O EU E O INCONSCIENTE DE Carl Gustav Jung -Obras completas

http://search.4shared.com/postDownload/n0Fjnz7h/07-2-CW-_VolVII-2__-__O_Eu_e_o.html










As Cinco Pessoas que Você Encontra no Céu



















  1. A arte cavalheiresca do arqueiro Zen
    Livro por Eugen Herrigel














A Metamorfose (Die Verwandlung em alemão)
Franz Kafka, 



















Um psicanalista no divã 
 J.-D. Nasio

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

UESC - Cursos de extensão sobre Drogas





Encontram-se no site da UESC (http://www.uesc.br/), em NOTÍCIAS EM DESTAQUE, informações para inscrição nos Cursos de extensão e aperfeiçoamento para enfrentamento ao Crack, Álcool e Outras Drogas, promovido pelo CRR UESC, em parceria com a SENAD.

O público alvo para os cursos envolvem enfermeiros, médicos, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, agentes comunitários de saúde,  agentes sociais, pessoas que trabalham com moradores de rua, e demais profissionais atuantes das redes de atenção integral à saúde e assistência social.

Dentre os cursos, chamo atenção para um curso voltado apenas para médicos, e outro envolvendo profissionais trabalhadores do hospital geral, especialmente, da emergência.

As incrisções terão início na próxima segunda-feira, dia 21/11, através de e-mail, conforme orientação do site.



(Por  Rozemere Souza, Coordenadora CRR-UESC)

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

IPA



A IPA (International Psychoanalytical Association) foi criada em 1910 por Sigmund Freud, após o II Congresso Internacional de Psicanálise de Nuremberg. O objetivo era reunir as sociedades psicanalistas existentes, normatizando a formação do psicanalista através de princípios éticos e rigor científico e estabelecer uma prática psicanalítica de elevados padrões.

Freud nomeou seu amigo e discípulo Carl Gutav Jung como primeiro presidente da IPA. Para Jung a função da IPA era "promover e apoiar a ciência da psicanálise fundada por Freud, tanto como psicologia pura como em sua aplicação à medicina e às ciências mentais e cultivar o apoio mútuo entre os seus membros para que fossem desenvolvidos todos os esforços no sentido da aquisição e difusão dos conhecimentos psicanalíticos".

Após 100 anos de fundação a Associação Internacional de Psicanálise é hoje uma das instituições científica mais antigas e de maior relevância internacional. Em 1997 foi criado o comitê da IPA para as Nações Unidas e no ano seguinte ela tornou-se consultora junto ao conselho. A IPA está sediada em Londres, tem mais de 12 mil membros associados e serve de referência para as sociedades psicanalíticas do mundo inteiro.


quarta-feira, 12 de outubro de 2011

A vida pede filme


ENSINA-ME A VIVER
(Harold and Maude)

Garoto milionário tem obsessão pela morte. Sua diversão favorita é simular suicídios e ir a enterros. É num cemitério que ele conhece Maude, uma senhora de 79 anos cheia de vida e de amor.
Maude é falante, Harold é reservado, Maude rouba carros para passear, Harold ganha carros de sua mãe, Maude faz todos os segundos de sua vida valerem a pena enquanto Harold não sente vontade de viver. Desse estranho encontro nasce o improvável: um belíssimo romance.

O filme é uma sequência de cenas incríveis, como o plano geral de ambos no cemitério de mortos da guerra, as cenas nos jardins floridos e também as meticulosas simulações de suicídio de Harold.

Do diretor Hal Ashby, o filme é um clássico da década de 70. Não obteve sucesso comercial quando do seu lançamento, talvez até por chocar a sociedade com o inusitado romance. Felizmente conquistou espaço entre críticos e sobreviveu ao longo de todos esses anos pra continuar encantando corações.

A trilha sonora de Cat Stevens é simplesmente sensacional, uma das melhores trilhas de filme que eu ouvi.


quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Retalhos de Psicanálise


Um leigo pergunta: "O que faz efetivamente o analista ao tratar um caso de psiconeurose?" Freud (1926) responde: "Nada acontece entre eles, salvo que conversam entre si. O analista não faz uso de qualquer instrumento — nem mesmo para examinar o paciente — nem receita quaisquer remédios." (FREUD, 1926a, p. 83)
 -------------------
Na atualidade a psicanálise tem sido influenciada pelas recentes pesquisas na área de neurobiologia. “O conhecimento rapidamente acumulado sobre o funcionamento cerebral, sonho, memória e consciência parece corroborar muitos dos princípios centrais da psicanálise sob uma perspectiva neuropsicológica. (...) Esses dados até então inacessíveis colocaram a psicanálise no limiar de uma nova era de desenvolvimento” (Paul Willlians-O que é a Psicanálise pág 206)
  -------------------

"Existe uma história que brinca: 'Se no fundo da alma a tiver vocação para ser ladrão, a função do psicanalista é transformá-lo em um grande ladrão' É uma brincadeira que ressalta a liberdade do indivíduo de ser ele mesmo, que é o que tanto busca a psicanálise"
(Plínio Montagna- Psiquiatra e Psicanalista- Presidente da Sociedade Brasileira de Psicanálise)

-----------------------

“Vivemos continuamente na dimensão do projeto, correndo atrás de objetos colocados num futuro mais ou menos distante, e pensamos, ilusão suprema, que nossa felicidade depende da realização concreta de fins medíocres, ou grandiosos, pouco importa, que estabelecemos para nós mesmos",

do pensador francês Luc Ferry no livro Aprendendo a Viver (Editora Objetiva). Citado por Liane Alves no Blog Amigos do Freud

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Resiliência

Passei o último final de semana pensando neste filme. Foi um final de semana conturbado, uma mistura de estreia de filme com aula intensiva de psicanálise. Em todas as pausas, lá me vinha este filme a cabeça.

É um filme simples, sem recursos, sem cortes, apenas um cinegrafista bom pra caramba, uma diretora atrás do cinegrafista tentando ser uma formiguinha, um produtor que viu um filme onde outras pessoas teriam visto apenas um making of.

Este filme mostra um pouco sobre o professor Antonio Lucio, apelidado carinhosamente de professor Tote. Mostra-o e a sua vida. Uma vida que ele reconstruiu em um pequeno apartamento ao ser expulso da fazenda onde morava após quatro assaltos. Mostra também seu amor pela família, pelos livros, pela natureza, pela música, pelos licores e pelo santo de sua devoção, Santo Antônio.

Professor Tote fala sobre a capela que ele cuidava com tanto amor: “A capela que minha mãe construiu na fazenda, houve doze arrombamentos, até o sagrado levaram. Mas a cada vez que eles agridem e vão de encontro a essa devoção nós recompomos, na certeza de que estamos fazendo o certo homenageando ao Cristo”

Um homem sábio com um estilo de vida próprio. Em cada frase uma lição de vida dita com uma humildade singular. Sobre este filme ele disse: “Tenho certeza de que vou gostar”. Infelizmente não houve tempo para ele assistir. No dia que eu coloquei o DVD na bolsa pra entregar a ele soube que ele havia partido para um outro plano.

Tenho um carinho todo especial por este filme, ele me fez descobrir porque eu gosto tanto de fazer documentário, pra registrar momentos como esse, de um homem sábio e simples. Um homem que se foi mas sua lição de vida fica.

Com este filme também vi a concretude dessa palavra tão bonita, Resiliência que eu já tinha estudado tanto na teoria, nas aulas da pós e da psicanálise.

O filme foi gravado há cerca de um ano e meio, editado há uns 3 meses. Eu ia entregar a ele no dia de Santo Antonio, quando soube de seu falecimento. Por um tempo me puni por não ter sido mais rápida, por não ter mostrado o filme a ele antes, agora não mas. Hoje sei que as coisas são como são. Como ele mesmo disse Resiliência: “é você não se ligar ao passado, não ficar entristecido olhando com saudades e com lamúrias para aquilo que você foi privado.”

Relembro as palavras dele “Tenho certeza de que vou gostar” e acrescento com uma agradável intuição “Tenho certeza de que ele gostou”.



Meus agradecimentos eternos ao cinegrafista João Neto e ao produtor Carlos Shintomi

sábado, 10 de setembro de 2011

UESC- Seminário





SEMINÁRIO REGIONAL SOBRE CRACK, ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS
No dia 19 de outubro de 2011 as 13:00 a Universidade Estadual de Santa Cruz, através do Núcleo de Saúde Coletiva, promoverá o I Seminário Regional sobre Crack, Álcool e Outras Drogas, a ser realizado no Auditório do Centro de Cultura Governador Paulo Souto.

O seminário tem o objetivo de sensibilizar gestores e comunidade em geral para desenvolvimento de uma política de enfrentamento ao crack, álcool e outras drogas. O evento marcará a abertura oficial do Centro Regional de Referencia (CRR) para formação permanente de profissionais das redes de atenção integral à saúde e de Assistência Social para o enfrentamento do Crack, Álcool e Outras Drogas na região.  

A coordenadora do CRR UESC, Profa. Dra. Rozemere Cardoso de Souza explica a importância do tema: “É necessário refletir sobre os aspectos relacionados ao uso de drogas e sobre a necessidade de intervir com ações de prevenção, de promoção da saúde e de reinserção social para os usuários de drogas e seus familiares”

Estão convidados a participar do evento todos interessados no tema: profissionais, estudantes, líderes comunitários, educadores, políticos, gestores, representantes e usuários de entidades governamentais e não-governamentais, especialmente, aquelas que trabalham com o tema drogas, e líderes religiosos, dentre outros atores sociais.

A inscrição é gratuita.

terça-feira, 30 de agosto de 2011

"... Assim tudo acaba em silêncio e poesia."


"Passo agora a responder à sua pergunta sobre a gênese dos meus heterônimos. Vou ver se consigo responder-lhe completamente. Começo pela parte psiquiátrica. A origem dos meus heterônimos é o fundo traço de histeria que existe em mim. Não sei se sou simplesmente histérico, se sou, mais propriamente, um histero-neurastênico. Tendo para esta segunda hipótese, porque há em mim fenômenos da abulia que a histeria, propriamente dita, não enquadra no registro de seus sintomas. Seja como for, a origem mental dos meus heterônimos está na minha tendência orgânica e constante para a despersonalização e para a simulação. Estes fenômenos- felizmente para mim e para os outros- mentalizaram-se em mim; quero dizer, não se manifestam na minha vida prática, exterior e de contato com os outros; fazem explosão para dentro e vivo-os eu a sós comigo. Se eu fosse mulher- na mulher os fenômenos histéricos rompem em ataques e coisas parecidas- cada poema de Álvaro de Campos( o mais histericamente histérico de mim ) seria um alarme para a vizinhança. Mas sou homem- e nos homens a histeria assume principalmente aspectos mentais; assim tudo acaba em silêncio e poesia..."

(Fernando Pessoa)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O Solista- Filme



“O Solista” (2009) conta a história de Nathaniel Ayers, um esquizofrênico que mora nas ruas de Los Angeles e toca um violino de duas cordas aos pés de uma estátua de Ludwig Van Beethoven. O jornalista Steve Lopez, atraído pelo som do violino se aproxima. Entre diálogos e delírios Nathaniel conta que estudou na conceituada escola de arte, Julliard. O jornalista imediatamente se interessa e começa a pesquisar sua história.

Steve Lopez descobre que Nathaniel era um aluno genial, dedicando-se música em tempo integral. Quando jovem chegou a fazer parte de uma grande orquestra. No entanto, é justamente neste época de sua vida que ele começa a ter alucinações. Essas alucinações se caracterizam como vozes que lhe atormentam todo o tempo, sobretudo quando o músico está ensaiando, ao ponto de ele largar tudo e ir morar nas ruas.

O jornalista publica a história de Nathaniel, em sua coluna sobre o cotidiano e os personagens da cidade de Los Angeles, e uma leitora comovida acaba enviando um violoncelo pro jornal para ser entregue ao incrível músico morador de rua. A entrega do instrumento a Nathaniel constitui uma das cenas da cenas mais bonitas do filme. Num túnel escuro e barulhento, o músico de rua toca Beethoven com delicadeza e entrega total enquanto o jornalista Lopez assiste agachado ao chão. O movimento de câmera lindíssimo, a câmera sai da cena subindo, saindo do túnel para mostrar o caos dos viadutos emaranhados e finalizar num vôo panorâmico de pombos que parecem aplaudir o concerto.

Do diretor inglês Joe Wright (Orgulho e Preconceito, Desejo e Reparação) o filme é baseado em uma história real. Como psicanalista gosto do filme por causa da aula sobre a esquizofrenia em todos os seus aspectos. Como comunicóloga, gosto das reflexões éticas a respeito de um jornalismo que deixa de existir. Como expectadora, penso que os personagens poderiam ser mais explorados em toda a sua profundidade, principalmente pelos atores que os interpretam: Robert Downey Jr. e Jamie Foxx. No fim das contas é um filme que vale a pena assistir, por todos os motivos citados, pela fotografia belíssima e claro, pela trilha sonora.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Dr. House



Há anos venho alardeando aos quatro cantos o quanto gosto da série Dr. House. As vezes com uma ressalva: gosto da série e não de House. Esse é um daqueles personagens densos demais pra gente saber se ama ou odeia, ele é arrogante, sarcástico, imprevisível, infantil mas sempre brilhante.
No episódio 22 da sexta temporada descobriu-se um House extremamente humano. O melhor episódio de todos os tempos, com ele quebrando pia, arracando espelhos e dividido entre a hidrocodona e Cuddy. Esperei ansiosa pela sétima temporada, imaginando uma temporada romântica, House e Cuddy em cenas calientes, brigando e se amando nos quartos vazios do hospital (quase um Grey's Anatomy)
Achei que ele fosse mudar, mas House não tem jeito. Ele até que tentou, mas as vezes tentar não é suficiente.
No episódio 15 da sétima temporada eu finalmente descobri o porque gosto tanto de House mesmo odiando ele. As razões são puramente pessoais, inexplicáveis e complexas, mas segue aqui uma transcrição deste episódio, um dos mais profundos e incríveis que já assisti.
Cuddy descobre um tumor, durante o período em que ela faz uma série de exames House some até que finalmente aparece pra ficar ao lado dela durante a cirurgia. Quando recuperada Cuddy descobre que House precisou tomar hidrocodona pra ficar com ela.
House tenta explicar, disse que tomou porque sentiu medo de perdê-la e é nesse momento que Cuddy consegue dar a melhor explicação sobre House de toda a série.
“Você toma pra não sentir dor. Tudo o que faz é pra não sentir dor. As drogas, o sarcasmo, manter distância para que ninguém o magoe” Ela finaliza: “Quem ama sente dor.”
House tenta argumentar, pede para ela não deixá-lo.
Ela diz: “Você não estava comigo pra valer.”
Ele: “Eu queria estar.”
Ela: “Isso não basta.”

domingo, 7 de agosto de 2011

SPARTACUS


Todo mundo já ouviu falar de Spartacus, o escravo que se tornou gladiador e liderou uma grande revolução da Roma Antiga, tornando-se uma lenda.

Depois do clássico Spartacus de Stanley Kubrick (1960) e diversos outros filmes inspirados na mesma história, surge a série Spartacus dos produtores Sam Raimi e Joshua Donen. A série é simplesmente incrível! Muitas cenas de batalhas, de sexo numa extravagância de ação, erotismo e sangue jorrando em câmera lenta no mais puro vermelho que já se viu.

A fotografia do filme é impecável, em estilo HQ. As perspectivas também surpreendem como nas cenas em que a câmera está dentro dos helmos dos gladiadores mostrando como eles veem seus oponentes. Os personagens são profundos, humanos e imprevisíveis.

A série mostra alguns personagens diferentes de como os costumamos ver nas adaptações, o que não chega a ser um incômodo, afinal poucos registros existem sobre a verdadeira história de Spartacus. Enquanto os personagens ganham vida própria, a série não hesita em mostrar a sociedade daquela época com todos os seus traços de luxúria, fetiches, orgias e tudo mais.

Em Spartacus você encontra paixão, ódio, vingança, coragem, sensualidade, tudo isso com uma estética lindíssima.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Raiva e Ódio

Sentir raiva as vezes é normal e você pode extravasar esta emoção praticando esportes, desabafando com um amigo, xingando o travesseiro ou na pior dar hipóteses dando um bufete na pessoa que te causou a raiva. Já o ódio é veneno e como todo veneno pode matar.

Diferença de Raiva e Ódio

A raiva é uma emoção. O processo de geração da raiva ocorre quando os neurônios libera uma descarga de adrenalina no sangue, que leva a um aumento da frequência cardíaca, estreita os vasos sanguíneos e consequentemente aumenta a pressão arterial.

A diferença entre raiva e ódio é que a raiva é uma emoção, portanto, passageira. O ódio, no entanto, é um sentimento construído ao longo do tempo. Tanto o ódio quanto amor são considerados afetos primitivos, ambos nascem de representações e desejos conscientes e inconscientes. (Andersen 2010)

Podemos ter raiva de qualquer coisa, por menos importante que seja, já o ódio nós só desenvolvemos para com objetos de real importância para nós. A raiva é uma emoção que implica em estresse mas não mágoa. O ódio é um sentimento que causa mágoa, ressentimento, angústia e frustração.


REFERÊNCIAS

Andersen, Roberto – Módulo: Medicina Psicossomática. CEEP - Centro de Estudos Especializados e Psicanalíticos, 2010. Curso de Formação em Psicanálise, em parceria com a SOBPIEX - Sociedade Brasileira de Psicanálise em Intensão e Extensão.

Ballone GJ -Raiva e Ódio - Emoções Negativas in. PsiqWeb, Internet - disponível em http://www.psiqweb.med.br/, revisto em 2006


sábado, 16 de julho de 2011

Receita

"Cantar sempre que for possível
Não ligar pros malvados
Perdoar os pecados...


Saber que nem tudo é perdido
Se manter respeitado

Pra poder ser amado"

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Esquizofrenia Residual



Raquel Rocha
Economista, Comunicóloga, Psicanalista e Especialista em Saúde Mental
Membro da Academia de Letras de Itabuna



A Esquizofrenia Residual (F20.5) pode ser definida como o estágio crônico da esquizofrenia no qual houve a regressão de um quadro inicial para uma espécie de quadro tardio onde ocorrem predominantemente sintomas negativos de longa duração, mas não necessariamente irreversíveis. Na esquizofrenia residual houve um ou mais episódios de esquizofrenia, mas na maior parte do tempo o indivíduo não apresenta sintomas psicóticos positivos como delírios, alucinações, perturbações, comportamentos bizarros e agitações psicomotoras.

De acordo com o CID 10, para o diagnóstico da Esquizofrenia Negativa, é necessário que no passado, tenha havido, pelo menos um episódio psicótico bem definido, satisfazendo os critérios gerais para diagnóstico da Esquizofrenia. Também é necessário um período de pelo menos um ano durante o qual a intensidade e frequência dos sintomas floridos (delírios e alucinações) foram mínimos ou substancialmente reduzidos e a síndrome esquizofrênica negativa esteve presente. É necessário também que seja constatada a ausência de demência ou outro transtorno mental orgânico e de depressão crônica ou institucionalismo suficientes para explicar os sintomas negativos.

Os sintomas negativos da psicose são verificamos mais facilmente como o embotamento afetivo, retardo psicomotor, pobreza da quantidade ou do conteúdo do discurso, hipoatividade, avolição, comunicação não verbal pobre (expressão facial, olhar, modulação de voz e postura) baixo desemprenho social e negligência com cuidados pessoais. Pode ocorrer também a presença de sintomas positivos atenuados como discurso levemente desorganizado, crenças infundadas e comportamento excêntrico.

Nesta fase residual pode ocorrer ainda isolamento social, o comportamento excêntrico, emoções pouco apropriadas e pensamentos ilógicos.  Pode ocorrer a remissão completa da esquizofrenia tipo residual da mesma forma que ela pode permanecer por muitos anos. Entre os critérios para Diagnósticos da Esquizofrenia Residual (F20.5) são: ausência de delírios e alucinações, discurso desorganizado e   comportamento amplamente desorganizado ou catatônico. O Esquizofrenia Residual inclui: Esquizofrenia indiferenciada crônica, Estado esquizofrênico residual e Restzustand.

No DSM IV a Esquizofrenia residual recebe o código 295.6, os critérios para diagnóstico são basicamente os mesmos do CID 10. No entanto o DSM IV aponta que a Esquizofrenia do tipo Residual pode ser uma transição entre um episódio manifesto e a remissão completa dos sintomas, conforme citações em inglês no rodapé deste texto.

Apesar da presença no CID 10 e no DSM –IV o DSM-5 não traz mais a Esquizofrenia Residual. O manual abandonou a divisão da esquizofrenia em subtipos: paranóide, desorganizada, catatônica indiferenciada e residual, alegando que os subtipos apresentavam pouca validade e não refletiam diferenças quanto ao curso da doença ou resposta ao tratamento. No geral, as mudanças no DSM-5 desencadearam polêmicas e dividiram a opinião de especialistas, recebendo críticas de profissionais renomados como do psiquiatra americano Allen Frances que coordenou a elaboração do DSM-IV.

Mesmo ausente na última versão do DSM , segue aqui este texto que é resultado de pesquisas que venho fazendo a respeito deste transtorno nos últimos 4 anos, recebendo inclusive relatos de pessoas que cuidam de pacientes com o transtorno e relatos esses que corroboram com as diretrizes diagnósticas no CID 10 e DSM IV.


NOTAS:

Embotamento afetivo é a perda da capacidade de demonstrar emoções e sentimentos. O individuo não manifesta expressão de alegria, tristeza, raiva ou dor. O embotamento afetivo é comum em alguns casos de esquizofrenia mas também pode ocorrer em depressões muito grave.
Avolição é perda de interesse por fazer coisas
Sintomas positivos são aqueles acrescentados pela doença.
 Sintomas negativos são as incapacidades que a doença impõe ao indivíduo.




 Citações

“The Residual Type of Schizophrenia should be used when there has been at least one episode of Schizophrenia, but the current clinical picture is without prominent positive psychotic symptoms (e.g., delusions, hallucinations, disorganized speech or behavior).  There is continuing evidence of the disturbance as indicated by the presence of negative symptoms (e.g., flat affect, poverty of speech, or avolition) or two or more attenuated positive symptoms (e.g., eccentric behavior, mildly disorganized speech, or odd beliefs). If delusions or hallucinations are present, they are not prominent and are not accompanied by strong affect. The course of the Residual Type may be time limited and represent a transition between a full-blown episode and complete remission.  However, it may also be continuously present for many years, with or without acute exacerbations.” 
(DSM IV, Diagnostic And Statistical Manual Of Mental Disorders pág 289)


"A type of Schizophrenia in which the following criteria are met: A. Absence of prominent delusions, hallucinations, disorganized speech, and grossly disorganized or catatonic behavior. B. There is continuing evidence of the disturbance, as indicated by the presence of negative symptoms or two or more symptoms listed in Criterion A for Schizophrenia, present in an attenuated form (e.g., odd beliefs, unusual perceptual experiences)." 
(DSM IV, Diagnostic And Statistical Manual Of Mental Disorders pág 290)


Como Referir:  ROCHA, Raquel. Esquizofrenia Residual. Disponível em: <http://soliloquiospsicanaliticos.blogspot.com > Acesso em: __/__/____  





Prints




DSV IV



Livro: Psiquiatria Básica. Artmed 2007

CID 10
Acesso no endereço: https://books.google.com.br/books?id=PQhs3Rx4b-8C&printsec=frontcover&hl=pt-PT#v=onepage&q&f=false


Transtornos Mentais Por Leonardo Baldaçara





domingo, 19 de junho de 2011

Se divertir nas tentativas



Tento ler um livro mas o pensamento voa, não consigo me concentrar, estou cheia de questionamentos. Sinto necessidade de escrever sobre o sentido da vida e mais um monte de questões filosóficas que nos atormentam. Minha filha de 8 anos chega toda eufórica: “Mâe! Tem sol! Posso tomar banho de piscina?”
Eu respondo que tem sol mas estamos no inverno e que a água está gelada. Ela insiste. Eu deixo. Logo depois ouço os gritinhos dela. Olho da varanda. Ela ta na piscina, na escada da piscina com a água quase na cintura. A água está gelada demais e ela não consegue mergulhar.
Ela sempre faz isso, aí fica com a parte do corpo que consegue na água e joga mais água para cima brincando, molha descaradamente os cabelos, dá gritinhos como se os gritos fossem encorajá-la a pular.
Ela nunca pula quando a água esta fria. Mas ela sempre tenta. Acho até que ela se diverte nas tentativas.
Penso sobre “Se divertir nas tentativas”. Começar coisas sem se preocupar em ir até o final, ir até onde puder, e mesmo assim se divertir muito.
Desço e tiro uma foto. Já não preciso escrever sobre o sentido da vida.


segunda-feira, 13 de junho de 2011

Precisamos falar sobre o Suicídio

Por Raquel Rocha

 




O comportamento suicida é conflitante com o instinto de sobrevivência inerente ao ser humano por isso é necessário analisar o desejo de viver contra o de morrer. Apesar da ambivalência, os dados mostram um alarmante aumento do número de suicídio em todo o mundo.
Os grupos de risco são adolescentes e adultos jovens, idosos, imigrantes e indígenas. O trabalho ressalta uma diferença em relação aos gêneros no que diz respeito ao número de tentativas e ao ato levado até o fim, agravantes e atenuantes em ambos. A depressão, o comportamento antissocial, transtornos de ansiedade, problemas físicos, antecedentes familiares e privações econômicas são alguns dos fatores de risco. Além dos fatores de risco também ressalta-se algumas medidas de proteção como ter uma boa relação familiar, ter religião e participar de atividades grupais.
Pesquisas apontam que a maioria das vítimas de suicídio procuraram os serviços de atenção básica antes do ato, assim, discorrendo sobre os fatores comportamentos, fatores de risco e proteção buscamos enumerar possíveis intervenções dos profissionais da atenção primária no sentido de prevenir as tentativas e consequentemente as mortes.


         O que é o Suicídio

O suicídio é definido como ato intencional de tirar a própria vida, iniciado e levado até o fim por uma pessoa com conhecimento e propósito de um resultado final. É uma ação consciente de autodestruição. O termo “suicídio” foi utilizado pela primeira vez em 1.737 por René Louiche Desfontaines. A palavra vem do latim “sui” (si mesmo) e “caederes” (matar).  Pela Organização Mundial de Saúde, OMS, o ato é classificado como uma violência auto infligida, onde o indivíduo é sujeito e objeto desse fenômeno complexo que abarca inúmeras variáveis e remetem o indivíduo a ideia de violência máxima, o assassinato de si próprio.
Segundo dados da OMS, uma pessoa se suicida a cada 40 segundos no mundo. O índice de mortalidade por suicídio aumentou 60% nos últimos 45 anos e vem migrando em participação percentual do grupo dos mais idosos para o de indivíduos mais jovens (15 a 45 anos).
O problema é subestimado, pois estima-se que as taxas de tentativas de suicídio são de dez a vinte vezes maiores que os suicídios consumados. Os dados de suicídios consumados podem ser ainda maior, pois em alguns casos, como os de mortes por afogamento, queda e overdose, é impossível determinar se a causa da morte foi ou não intencional. Não sabendo se o ato foi intencional ou não normalmente se atribui a causa da morte ao fato acidental até mesmo pelo desconforto e dor que envolve a questão do suicídio.


Homens e Mulheres

O número de suicídio é muito maior entre homens que em mulheres. Por outro lado, os dados que se referem à tentativas de suicídio revelam que as mulheres tentam o ato muito mais que os homens.
A diferença verificada em relação a letalidade pode ter como causa os métodos utilizados pois as mulheres geralmente usam métodos menos invasivos como envenenamento para não perderem a beleza na hora da morte. Já os homens usam métodos mais violentos como armas de fogo, enforcamentos ou explosivos para demonstrar virilidade.
As mulheres possuem ao mesmo tempo um agravante e um atenuante para o comportamento suicida em relação aos homens, pois enquanto as mulheres possuem uma tendência maior a depressão (maior fator de risco identificado) ela também possui mais facilidade em conversar sobre o problema com outras pessoas e procurar ajuda.


Grupos de Risco

Nos últimos quinze anos cresceram as tentativas de suicídio e o suicídio na faixa etária de 15 a 34 anos, considerados adolescentes e adultos jovens. Nesta faixa o suicídio constitui a terceira causa morte, perdendo apenas para os homicídios e acidentes. Felizmente, o suicídio entre crianças menores de 15 anos é incomum, sendo muito raro em crianças menores de 12 anos. No mundo inteiro o suicídio está entre as cinco maiores causas de morte entre jovens de 15 a 19 anos. Estudos mostram que metade dos estudantes do segundo grau já tiveram pensamentos suicidas.
Os idosos constituem um grupo risco devido a grande incidência de depressão nesta faixa etária. O problema é agravado por fatores como abandono familiar, perdas materiais, de status, vigor físico, solidão, doenças crônicas e a própria proximidade com a morte.
Existe um risco aumentado de comportamento suicida  nas populações indígenas e também entre os imigrantes. Isso pode ocorrer devido ao isolamento por dificuldades linguísticas e ainda problemas de adaptação cultural. Refugiados de guerra, que sofreram tortura ou ferimentos também constituem grupo de risco. Tantos entre os indígenas quanto entre os imigrantes pode haver problemas de integração na sociedade, decorrentes de conflito de valores.


Fatores que podem levar ao Suicídio

Os fatores de risco para o comportamento suicida são complexos e diversos. É comum o indivíduo apresentar mais de um deles.
O transtorno mental está presente em 90% das pessoas que cometem suicídio. A Depressão é o mais grave de todos. Três em cada quatro pessoas que cometeram suicídio apresentaram um ou mais sintomas depressivos e muitas delas já estava com o transtorno depressivo já estabelecido há algum tempo. Os sintomas mais comuns da depressão são: dor de cabeça, dor de estômago, dor nas pernas e no peito. A depressão aliada ao comportamento antissocial são os antecedentes mais comuns em adolescentes suicidas. Importante ressaltar ainda a diferença dos sintomas depressivos entre meninos e meninas. As meninas quando depressivas se tornam quietas, e os meninos agressivos. Ambos se isolam.
Além da depressão há uma importante relação entre transtornos de ansiedades e tentativas de suicídio. Tanto as pessoas que sofrem de transtornos de ansiedade quanto os indivíduos que fazem uso abusivo de álcool ou drogas tendem a ser mais vulnerável ao comportamento suicida.
Não só os problemas mentais, mas também os problemas físicos que provocam invalidez, vergonha ou dor crônica podem levar levam o indivíduo à vulnerabilidade. Igualmente constitui um fator de risco os antecedentes familiares: indivíduos que possuem membros na família que cometeram ou tentaram cometer suicídio possuem maior probabilidade repetir o ato.
Em relação ao fator família, não só as tentativas de outros membros constituem um fator de risco, mas também a própria relação familiar ruim, onde permanece a falta de diálogo, de afeto, de tempo, autoridade excessiva dos pais ou cuidadores, agressões verbais, desrespeito, negligência, rigidez e rejeição. Também, constituem fatores de risco familiar pais ou cuidadores com psicopatologias, ou que fazem uso abusivo de álcool ou drogas bem como o divorcio ou morte dos cuidadores. A violência sexual ou física durante o início da infância quando não superada também se constitui um grave fator que pode levar ao suicídio. Os problemas familiares é um risco ainda maior para crianças e adolescentes visto que as relações familiares são de estrema importância no desenvolvimento do indivíduo.
A inconformidade com o gênero também pode se tornar um fator de risco, o homem que não se aceita homem e a mulher que não se aceita mulher. Esta inconformidade aliada a falta de coragem de lidar com o homossexualismo agrava o problema. Mesmo quando assumida sua preferência sexual o indivíduo ainda precisa lidar com os valores de sua cultura e os seus próprios, aliado ao preconceito dos pais, familiares, trabalho, escola e qualquer outros grupos sociais em que estão inseridos. Ao sentir-se rejeitados eles podem se isolar e chegar ao comportamento suicida.
Privações econômicas e socioculturais também constituem um fator de risco. Estudiosos afirmam que a pobreza, responsável pelas precárias condições de sobrevivência, o estresse econômico e instabilidade familiar geram ansiedade e comprometimento emocional, fatores que predispõe ao suicídio, que por sua vez representa um indicador de pressão da sociedade sobre esses grupos mais vulneráveis. (MENEGUEL, 2004)
Além de uma estrutura familiar ruim outros fatores podem levar ao suicídio: desemprego,  padrão de possibilidade de consumo ao seu redor maior que o do indivíduo, rejeição nos meios de convivência, baixa autoestima, desesperança e solidão.
Entre as pessoas que tentam ou cometem suicídio encontramos os seguintes traços de personalidade: humor instável, raiva agressividade, impulsividade, ansiedade, perfeccionismo. São pessoas de comportamento antissocial manipulativo, padrões rígidos no enfrentamento de problemas, que demonstram superioridade quando na verdade se sentem inferiores, vivem num mundo fantasioso e possuem baixa tolerância a frustrações.


Fatores de Proteção

Ressaltando a importância da família precisamos lembrar que é nela que vivemos as primeiras e mais marcantes experiências de nosso desenvolvimento psicossocial. Ter bons relacionamentos com os familiares, receber afeto, apoio e atenção dos pais cuidadores é um passo importante na constituição de um indivíduo seguro e feliz.
Além do bom relacionamento com os pais e familiares em geral também constituem fatores de proteção tem boas relações sociais, autoconfiança, capacidade de procurar conselho e ajuda nas dificuldades, estar aberto a ouvir pessoas mais experientes e a novos conhecimentos.
O isolamento é um grave fator de risco, então morar com outras pessoas poder importante para o indivíduo com esta tendência. Ter filhos e companheiro também constituem fatores de proteção. A nível cultural é importante que o indivíduo tenha profissão, religião, pratique esportes, tenha bom relacionamento com colegas e trabalho e escola.




REFERENCIAS

ABREU, LIMA, KOHLRAUSCH E SOARES Comportamento Suicida: fatores de riscos e intervenções preventivas.  http://www.fen.ufg.br/revista/v12/n1/pdf/v12n1a24.pdf
BOTEGA, N. J. Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e emergência. 2. ed. Porto Alegre: Artmed Editora, 2006
 MENEGUEL SN, Victora CG, Faria NMX, Carvalho LA, Falk JW. Características epidemiológicas do suicídio no Rio Grande do Sul. Rev. Saude Publica 2004; 38(Supl. 6):804-810.
Prevenção do Suicídio: Manual dirigido a profissionais das equipes de saúde mental http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_editoracao.pdf
Instituto Univérsico de Pesquisa e Educação: http://www.iupe.org.br Acesso em 25 de setembro de 2010.
Prevenção do suicídio: um manual para profissionais da saúde em atenção primária http://www.who.int/mental_health/prevention/suicide/en/suicideprev_phc_port.pdf
VIEIRA: "Amor não correspondido": discursos de adolescentes que tentaram suicídio.

Como Referir:  ROCHA, Raquel. Suicídio, Fatores e Risco e de Proteção. Disponível em: < http://soliloquiospsicanaliticos.blogspot.com > Acesso em: __/__/____