quarta-feira, 13 de abril de 2011

Descartes: Mente e Corpo



O filósofo francês René Descartes (1596-1659) estabelece a separação do homem entre a mente e o corpo, afirmando que o corpo possui uma substância material e uma substância pensante. Essa separação possibilita o estudo do corpo humano morto que até então era considerado sagrado por ser a sede da alma. Esse estudo contribui para a anatomia, a fisiologia e a própria psicologia.

Fisiologista e matemático, ele é considerado o pai da filosofia moderna. Preocupado com o problema do conhecimento, Descarte busca uma verdade indubitável. Para isso, converte a dúvida em método e começa a duvidar de tudo. O ponto de partida para sua busca foi a conclusão “Penso, Logo existo” (Cogito, ergo sum). Seu racionalismo prioriza o sujeito e não o objeto.

Descartes defendia que a mente e o corpo eram duas substâncias distintas. A mente era uma substância pensante e o corpo era uma substância extensa. Os órgãos dos sentidos, que se localizam no corpo, provocavam experiências sensoriais na mente e os as decisões da mente comandavam o comportamento do corpo.  Essas duas substâncias distintas interagiriam na glândula pineal que era considerada por Descartes como a sede da alma. Ao postular a separação entre mente (alma, espírito) e corpo, Descarte afirma que o segundo sem o primeiro é apenas uma máquina. É esse dualismo mente-corpo torna que possibilita o estudo do corpo humano morto.

Como Referir:
ROCHA, Raquel. Descartes: Mente e Corpo. Disponível em: < http://soliloquiospsicanaliticos.blogspot.com > Acesso em: __/__/____

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