Documentário Deus em Questão- Sigmund Freud x C.S.Lewis
Sinopse: "Deus em Questão", série da PBS em 4 partes, explora de forma acessível assuntos que preocupam todos os seres pensantes: O que é a felicidade? Como encontramos sentido e propósito em nossas vidas? Como conciliamos o conflito do amor e sexualidade? Como lidamos com o problema do sofrimento e a inevitabilidade da morte?
Baseada no popular curso de Harvard ministrado pelo Dr. Armand Nicholi, autor de "Deus em Questão", a série ilustra a vida e ideias de Sigmund Freud, crítico de longa data da crença religiosa, e C.S. Lewis, renomado egresso de Oxford, crítico literário e talvez o mais influente e popular defensor da fé baseada na razão. "Freud e Lewis representam nossas partes conflitantes", registra o Dr. Nicholi. "Um lado de nós anseia por uma relação como fonte de toda a alegria, esperança e felicidade, tal como descrito por Lewis, mas há outro que ergue o punho desafiador e diz como Freud: "Não vou me entregar."
Que lado escolhermos para expressar, irá determinar nosso propósito, identidade e toda a nossa filosofia de vida. Momentos importantes e reviravoltas emocionais nas vidas de Freud e Lewis dão azo a ideias totalmente diferentes, que fomentam uma análise contemporânea inteligente e emocionante da questão basilar da existência humana: Deus realmente existe?
Desde pequena ler sempre foi uma das coisas que eu mais gostava
de fazer “no mundo todo”. Aos poucos, com a quantidade de leituras
obrigacionais-escolares-acadêmicas, passou a ser quase crime pegar um livro de
literatura por puro deleite com pilhas e pilhas de apostilas pra ler e
trabalhos pra fazer.
A leitura então foi se tornando quase um pecado, algo ilícito.
Horas e horas saboreando um livro e me sentindo acusada pelas malditas
apostilas. Culpada. Eu estava roubando o tempo dos estudos. Anos depois Clarice
me esclareceu o sentimento: “(...) nunca roubar antes de saber se o que
você quer roubar existe em alguma parte honestamente reservada para você. Ou não?
Roubar torna tudo mais valioso.” (Perto do Coração
Selvagem). Ou porque honestamente me pertencia o direito de fazer o
que bem entendesse com meu tempo ou pelo puro prazer do crime, continuei.
Agora, pela primeira vez em 15 anos posso ler sem culpa. Descobri
que ler (livros) está fora de moda (e não esteve sempre?). Achei alguns amigos
que compartilhavam esse meu amor pela leitura. Longos e-mails empolgados sobre
o que se acabara de ler. Conversas madrugadas a dentro pelo msn, trechos e
trechos de livros digitados. Nos reunimos. Montamos nosso canal literário. Porque além dos livros amo o audiovisual. Não
somos especialistas. Cada um com seus problemas: advogados, psicólogo, músico,
estudante, comunicólogas. Apenas gostamos de ler. E de falar. E então a gente lê e a
gente fala. Só isso.
Recentemente me deparei agradavelmente relendo,
desta vez a pedido de uma disciplina do curso de psicanálise, o texto Só vim telefonar de Gabriel Garcia Márquez,
um escritor que considero um dos maiores gênios da literatura ainda vivo (talvez
um dos últimos).
Vou me ater aqui apenas a considerações no
campo da saúde mental tendo em vista que não seria capaz de encontrar palavras
que descrevessem a grandiosidade dos méritos literários desse escritor genial.
Só vim
telefonar é uma das histórias de Doze Contos Peregrinos (1992). Um texto de narrativa cativante com toques de suspenses em que ele consegue expor claramente os traços do sistema
manicomial opressor da década de 70 bem como as complicadas questões intrínsecas
nas relações humanas.
Maria de la Luz Cervantes viajava sozinha
indo ao encontro do marido quando seu carro sofre uma pane no deserto dos
Monegros. Depois de várias tentativas desesperadas de pedidos de caronas aos
carros que passavam ela finalmente conseguiu ajuda de um ônibus que transportava
enfermas mentais. Maria então é deixada em um manicômio psiquiátrico e
confundida com uma interna.
Uma vez rotulada como doente mental Maria
perde sua autonomia enquanto sujeito e todo o seu discurso passa a ser sintoma
de sua doença. Não pude evitar a associação com a Ilha do Medo de Scorcese quando Daniels consegue fugir da instituição psiquiátrica e
em seu “delírio” encontra outra fugitiva que se esconde em uma caverna. Ela diz
que era médica e acabou sendo internada como louca após contestar as
experiências ilegais que se faziam com os pacientes daquela instituição. Então
ela afirma: “uma vez que te consideram louco, tudo o que você diz para negar isso passa a ser
sintoma da sua loucura”. É isso que
acontece com Maria de la Luz, uma vez diagnosticada como doente mental todo o
seu discurso passou a ser considerado fruto de sua insanidade. Dessa forma sua explicação de como chegou alí
repetindo “Só vim telefonar” passa a ser considerada uma “uma estranha obsessão
por telefones”. Também suas tentativas de fugas e rompantes emocionais pela
situação em que se encontrava são consideradas demonstrações/comprovações do
estado grave de sua doença.
O destino de Maria é cerrado pela mistura infortúnia
de um sistema manicomial ditador com um relacionamento fragilizado em que seu marido
acreditava ter sido trocado por um caso amoroso passageiro, avisando a polícia que não precisavam procurar por ela.
O Jovem
Crepúsculo (Robert Pattinson) é um quase veterinário que larga a faculdade após
a morte dos pais e vai trabalhar num circo. O dono do circo é o matador de
judeus (Christoph Waltz). Daí o orfão Crepúsculo se apaixona pela mulher do matador de
judeu, a legalmente loira (Reese Whiterspoon).
Depois de um tempão aparece a elefanta pra justificar o nome do filme e
pra cupidar o romance dos dois. O matador de judeus não tendo judeus pra
judiar, judia da pobre elefanta. Crepúsculo todo herói enfrenta o matador de judeus
pra defender a elefanta. Nós expectadores ficamos odiando o matador de Judeus e
torcendo pra Crepúsculo da uma crepusculada com a legalmente loira. Quando
finalmente chega a hora do make love eles dão a fodinha mas sem graça do
cinema.
A
história é legal (só porque gosto de elefantes) mas a sensação era de que estava vendo restos de outros filmes. Crepúsculo faz a mesma cara que fez em
Amanhecer, Crepúsculo, Eclipse e Lua Nova. O matador de Judeus continua
recebendo marcas em sua testa e a legalmente loira Reese também continua sendo
o que sempre foi: uma atriz lindinha. Só quem surpreende é o diretor
Francis Lawrence que depois de Constantine e Eu sou a lenda mostrou que
desaprendeu a fazer filme.
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Um filme mudo e em preto e branco em
tempos de cinema 3D. Uma fórmula que caiu em desuso há mais de 80 anos se
mostrou ainda capaz de fascinar o mundo. O Artista é simples, poético,
inocente, cativante do inicio ao fim. É um daqueles filmes que quando chega ao
final dá vontade de assistir de novo.
O filme conta a história de um famoso
ator do cinema mudo George Valentin (Jean Dujardin) que vê sua carreira entrar
em decadência com o surgimento do cinema falado. Ele é um artista de sorrisos,
caretas e trejeitos, um artista da linguagem corporal, não da fala. Ao mesmo
tempo em que sua carreira declina ele vê a ascensão da jovem dançaria Peppy
Miller (Bérénice Bejo) que era apenas uma fã e figurante em seus filmes.
O tema não é novo. Cantando na Chuva já
tinha mostrado o dilema dos astros do cinema mudo tentando adaptar-se a nova
realidade. Mas O Artista consegue encantar pela profundidade com que aborda a
angústia do seu personagem central, que vê tudo ao seu redor começar a produzir
sons enquanto ele não consegue falar. A cena em que ele se assusta com o barulho
dos objetos que ele coloca sobre a mesa é uma daquelas que se eternizam.
A paixão entre George Valentin e Peppy
Miller prevalece o filme inteiro, mas de forma doce, nunca roubando a atenção
do dilema central do personagem. A cena inicial em que George erra a
interpretação várias vezes só pra dançar mais tempo com ela é de uma sutileza e
de uma graça incrível. O cão Uggie, ao lado de Valentin todo o tempo é
apaixonante e corrobora com a mensagem do filme. Em um das cenas uma senhora se
encanta com o cão e tece mil elogios, ao que Valentin responde “mas ele não
fala”. Acho que esse é o ponto forte do filme, tudo se encaixa perfeitamente. Nada sobra, nada falta.
Dirigido brilhantemente pelo
desconhecido Michel Hazanaviciu o filme tem outros atributos, os figurinos bem
escolhidos, uma fotografia cheia de contrastes e a trilha sonora que dispensa, literalmente, palavras. Não estou bem certa de que quem nunca assistiu ao cinema
mudo, viverá com O Artista essa experiência de encantamento, mas pra mim que
assistia Chaplin aos 10 anos, de madrugada com a tv no mudo para não ser
flagrada, assistir O Artista foi como reencontrar um velho amigo que julgava morto e perceber que ele continua tão fascinante quanto antes.
Assim como Hugo Cabret essa é outra
obra metalinguística e, do mesmo modo, uma homenagem aos primórdios do cinema.
Enquanto o norte-americano Scorsese homenageia o cinema francês o cineasta
francês homenageia Hollywood. The Artist é filme é encantador, charmoso, puro,
bonito, mas acima de tudo é um filme corajoso. O cinema nunca foi tão celebrado
como agora.
Direção:
Michel Hazanavicius. Elenco: Jean Dujardin, Bérénice Bejo, John Goodman,
Penelope Ann Miller
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Hugo Cabret se
passa em Paris dos anos 30 (Paris de novo!!), a primeira cena é um
plano-sequência lindo sobre Paris que termina nos olhos do pequeno Hugo Cabret,
o menino que observa a cidade atrás de um relógio na estação de trem Paris Nord
como quem assiste a um filme.
A história tem
todos os elementos pra ser uma obra prima, é baseado num best-seller com
elementos reais, é metalinguistico (todo cinéfilo adora ver cinema falando
sobre cinema) faz uma homenagem a um dos grandes pioneiros do cinema e tem a
direção genial de Scorsese. Apesar de tantas conspirações a sensação é de que
falta algo no filme, falta mais sentido, falta mais sintonia entre todos os
elementos brilhantes incutidos.
A obra conta a
história do filho de um relojoeiro (Jude Law) que morreu num incêndio, Hugo
Cabret (Asa Butterfield) precisou morar com um tio alcolatra nos bastidores da
Gare du Nord. Logo o tio desaparece mas Hugo continua a fazer o trabalho do tio
pra evitar ir pra um orfanato. Torna-se um menino triste e solitário com um
único desejo: fazer funcionar um robô que seu pai encontrou no lixo de um
museu, se agarrando a esse que é o único elemento que o liga a pessoa mais
importante de sua vida. Hugo busca no robô não só uma mensagem do seu pai mas
um significado pra sua vida: “Se o mundo é como uma grande máquina, então eu
não poderia ser uma peça extra. Eu tinha que estar aqui por um motivo.” Para
sobreviver e terminar o concerto do robô ele comete pequenos furtos até que é
pego pelo dono de uma loja de brinquedos, Papa Georges (Ben Kingsley). De
imediato o expectador percebe que existe uma ligação entre o dono da loja e o
robô quebrado.
Em A invenção de Hugo Cabret, o jovem Hugo
acaba de tonando apenas um par de olhos azuis bonitos porque todo
o foco do filme está em torno do mau humorado dono da loja que é na verdade o
grande cineastra Georges Méliès, um dos pioneiros do cinema que, desiludido, se
faz passar por morto e abre uma loja de brinquedos.
O filme traz
alguns eventos verdadeiross, Méliès realmente trabalhava como um ilusionista e
estava na plateia para a qual foram projetadas as primeiras imagens dos irmãos
Lumiere. Ele se apaixonou pelo cinema e vendeu tudo o que tinha pra montar um
estúdio de cinema, produzindo mais de 500 filmes em sua carreira. Viagem a Lua
(Le voyage dans la Lune 1902) foi sua
mais importante obra. Depois da guerra ele acabou falido (há discordância sobre
os motivos) e indo trabalhar numa loja de brinquedos. Foi descoberto por
jornalistas, recebeu algumas homenagens mas morreu pobre e sem o reconhecimento
merecido.
Algumas narrativas
se desenvolvem paralelamente a relação de Hugo com o velho dono da loja. O
inspetor da estação de trem obcecado por encaminhar toda criança que ele
encontra sozinha para o orfanato é interpretado por Sacha Baron Cohen. Ele se
parece muito com um soldadinho de chumbo, tem uma perna deficiente e sua
obsessão se justifica por ter, ele próprio, ter crescido em um orfanato. Esse
poderia ser um aspecto interessante mas a ênfase em sua obsessão e as
perseguições acabam ficando cansativas. A amizade entre Hugo e Isabelle
(interpretada divinamente por Chloe Moretz) carece de um motivo start. Também
não convence o motivo de tamanho desencanto do velho cineasta com sua arte. O
robô, figura fascinante que tanto chama atenção no inicio do filme acaba se
tornando semi-inútil no desenrolar da trama.
As interpretações são
primorosas. Destaque pra rápida mas sensível atuação de Jude Law no papel do
pai de Hugo, para a vara que Sacha Baron Cohen engoliu pra se manter tão ereto
e, sobretudo destaque para a grandiosa e
marcante atuação de Ben Kingsley.
O filme tem um
visual incrível. Segundo James Cameron, foi o melhor uso feito até então da
tecnologia 3D. Independente de tecnologia a fotografia do filme é deslumbrante,
a cidade de Paris escura como o coração dos personagens centrais, as cores que
pulsam querendo saltar do cenário escuro, a luz quase mágica e o azul dos olhos
do menino que Scorsese é mestre em retratar (lembra as cenas com ênfase aos
olhos de Leonardo DiCaprio em O Aviador).
Além da fotografia
o filme da uma aula de cinema homenageando o grande cineasta que mudou a
história inserindo e seus filmes um elemento que está presente até hoje, a
magia. A invenção de Hugo Cabret resgata cenas valiosas da obra de Méliès e é
repleto de referências como o robô do Museu d´Art et D´Histoire na Suiça bem o
epsódio do acidente ferroviário na estação de Montparnasse em 1895.
Os méritos do
filme são tantos e tamanhos que superam suas pequenas carências, é um daqueles que
não da pra não assistir. Scorsese retrata deslumbrantemente os
primórdios do cinema francês, eterniza imagens preciosas e conta pro mundo
porque o cinema é conhecido como fábrica de sonhos.
The Invention of
Hugo Cabret. Direção: Martin Scorsese. Elenco: Asa
Butterfield, Chloe Moretz, Jude Law, Helen McCrory, Ben Kingsley, Emily
Mortimer, Christopher Lee, Sacha Baron Cohen, Ray Winstone.
Palavras chaves: crítica resenha opinião comentário filme movie pelicula film filmo Paris
Um dos melhores filmes de Woody Allen,Midnight in Parisé encantador, nostálgico, culto,
irretocável. Um filme que fala diretamente a alma humana, afinal quem nunca
sentiu a estranha sensação de não pertencimento ao seu tempo e espaço? Quem
nunca assistiu a um filme ou leu um livro antigo e não desejou ter vivido
naquela época? Nesse filme Allen, um dos diretores mais psicanalíticos de todos
os tempos, consegue mexer com o inconsciente, suas inquietações e vontades de
forma absurdamente poética.
Gil Pender é um roteirista hollywoodiano frustrado que anseia por
mergulhar fundo na literatura. Ele viaja a Paris com sua noiva e a família dela
mas aos poucos ele vai se distanciando deles e se aproximando cada vez mais da
Paris dos seus sonhos e encontrando assim a oportunidade de entrega total a
grande arte. No filme Wood Allen magicamente conduz seu personagem a Paris do
passado e seu impossível encontro com Pablo Picasso, Salvador Dali, com os
escritores Ernest Hemingway (Por Quem os Sinos Dobram), Scott
Fitzgerald, Gertrud Stein, o músico Cole Porter, o cineasta Luis Buñuel e com
sutis detalhes da arte de cada um.
Um mergulho na história que só seria possível numa cidade como
Paris que preserva seu passado em cada rua, cada esquina, cada tijolo, cada
cheiro No retrocesso tudo muda: os carros, os figurinos, a música. Somente
Paris continua a mesma. Allen consegue transportar o personagem no tempo com
uma sutileza incomum de forma que não causa nenhuma estranheza o personagem
entrar num carro, voltar quase um século atrás e parecer que não tinha como ser
diferente.
Allen e Paris combinam divinamente, emMeia Noite em ParisAllen conseguiu fazer um recorte
estético da cidade luz ainda mais incrível que emTodos Dizem Eu Te Amo.As primeiras cenas do filme constroem
um cartão postal dos lugares mais lindos da capital francesa. Em uma das cenas
o personagem lê num livro “Que Paris exista e que alguém possa escolher viver
em qualquer outra parte do mundo será sempre um mistério para mim.”
A trilha sonora é perfeita, a atuação de Marion Cotillard é
encantadora, aliais tudo no filme se encaixa lindamente. Midnight in Parisé uma celebração à beleza, à
literatura e, sobretudo, à arte de fazer cinema.
P.S- Caso não seja
familiarizado com a obra de Allen sugiro consultar outras fontes antes de assistir
o filme. Esse texto é fruto de uma opinião altamente parcial, escrito por
alguém em estado de graça com total identificação com história, por já ter se
sentido deslocada no tempo e no lugar onde vive, alguém que ama o cinema, ama
Paris e, assim como o personagem do filme, ama a chuva.
Diretor: Woody Allen Elenco:Kurt Fuller, Owen Wilson, Marion Cotillard, Michael Sheen, Tom Hiddleston, Kathy Bates, Rachel McAdams, Gad Elmaleh, Carla Bruni, Nina Arianda, Mimi Kennedy, Corey Stoll, Manu Payet Produção: Letty Aronson, Jaume Roures, Stephen Tenenbaum Roteiro: Woody Allen Fotografia: Darius Khondji Trilha Sonora: Stephane Wrembel
Palavras chaves: crítica resenha opinião comentário filme movie pelicula film filmo Meia noite em Paris
"Será que há algo tão claro e justo no mundo que mereça viver? Estamos sufocados por palavras, por imagens e por sons que não tem nenhuma razão de ser, que saem do nada e se dirigem para o nada. Que monstruosa presunção achar que seria útil para alguém o esquálido catálogo dos seus erros... E de que lhe adiantaria unir os farrapos de sua vida, suas vagas lembranças e os rostos daqueles que nunca soube amar?"
Do filme 8 1/2 do cineasta italiano Frederico Fellini. O filme é de 1963 mas as palavras nunca foram tão atuais.
Palavras Chaves: cinema filme película movie 8 e meio frança itália metalinguagem Marcello Mastroianni Guido Anselmi frase citação Claudia Cardinale Claudia Anouk Aimée Luisa Anselmi Sandra Milo Carla melhor filme estrangeiro e melhor figurino - preto e branco Piero Gherardi legenda
Recentemente estava comprando
livros e me deparei com um que
marcou minha vida, Pollyanna de Eleanor H. Porter que conta a história da menina órfã que vê o lado bom
de todas as coisas que acontecem, por piores que sejam. Pollyanna
aprendeu o jogo do contente com seu pai, quando, num natal, ela pediu
uma boneca e recebeu um par de muletas de doação. Neste dia seu pai lhe ensinou que ela deveria
ficar feliz justamente por não precisar delas.
A técnica é clichê e já vimos
seu segredo em mil e um livros, mas nunca contada com tanta delicadeza quanto
em Pollyanna. É um livro que vale a pena ser lido em todas as idades.
O livro custa apenas 14,90 em
livrarias como saraiva e submarino. É possível encontra-lo até por 12,90
(lembrando que se você se empolgar e comprar mais alguns livros o frete sai
gratis). Se não quiser comprar não precisa, porque essa obra, publicada
originalmente em 1912, já é de domínio público e é possível baixa-la em
qualquer site apenas digitando Pollyanna no google. Vou deixar um link aqui pra
acessa-la direto em PDF, porque em alguns links de download a tradução tá meio
tosca.
Estou lendo e adorando "As 100 melhores histórias da mitologia" de S. Franchini & Carmen Seganfredo. O livro conta histórias como: O Nascimento de Minerva Os doze trabalhos de Hércules, A guerra de Tróia, Aquiles, Heitor e O mito de Sísifo, O suplício de Tântalo, Édipo e a Esfinge, Orfeu e Eurídice, A caixa de Pandora, Perseu e a Cabeça de Medusa, Cupido e Psique e O assassinato de Agamenon.
Através dessas histórias mágicas a humanidade tentou explicar o surgimento do universo, dos homens, do animais, das forças da natureza e do amor. Tudo nele se encaixa perfeitamente, a linguagem leve, a narrativa clara e as questões profundas. É um livro pra quem já adora mitologia e também para aqueles que querem conhecer. Recomendo!